Na noite de terça-feira (16), o deputado Feliciano Filho esteve com sua equipe em Hortolândia (SP) para investigar o caso de um cachorro baleado. Segundo moradores, um agente penitenciário teria dado três tiros no animal e o deixara agonizando no quintal de uma casa.
O cachorro foi resgatado por vizinhos, que chamaram a polícia e fizeram um boletim de ocorrência. A União Protetora dos Animais (UPA) também foi chamada e se responsabilizou pelo tratamento do cãozinho.
Duas vizinhas presenciaram os tiros, na noite de sábado: “O primeiro estalo parecia uma bombinha, dessas de festa junina. Mas eu ouvi o ganido do cachorro, saí pra olhar e vi o segundo tiro. Ele me viu, disse que ‘ia tirar aquilo dali’ e saiu de carro, com a porta aberta, arrastando o cachorro ferido pelo asfalto. Lá na frente ele jogou o cachorro por cima de uma grade e deu mais um tiro.”
Outra vizinha presenciou os três disparos, mas teve medo de testemunhar e se identificar. Toda a vizinhança foi ameaçada pelo agressor e o clima era de medo. “Aqui tem muita criança, eu mesmo moro com minha filha, meu genro, meus netos… E ele passa dando cavalo de pau, atirando nas placas, dando tiro pra cima. É um perigo!,” afirmou uma senhora.
Feliciano ressaltou a necessidade da sociedade cobrar um endurecimento da punição a esses casos: “Pelas leis atuais de crimes contra animais, o acusado terá uma pena branda, como pagamento de cestas básicas ou trabalho comunitário. Mas poderá ser indiciado sim pelo fato de disparar arma de fogo em via pública, colocando a sociedade em risco desnecessário. Nenhuma autoridade tem o direito de disparar arma de fogo a não ser diante de uma ação policial concreta, o que não foi o caso. E ainda há um agravante: ele é servidor público.
Fonte:http://www.pvsp.org.br/
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