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sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Carta Verde
A Carta Verde da Terra foi aprovada em Canberra, Austrália, quando da realização do Global Greens 2001, com a presença de cerca de 800 representantes de Partidos Verdes de 86 paises.
Preâmbulo
Nós, como cidadãos do planeta e membros do Global Greens, Unidos em nossa consciência de que dependemos da vitalidade, da diversidade e da beleza da Terra e que é nossa responsabilidade não deixá-la deteriorada e até melhorá-la para a próxima
geração;
Reconhecendo que os padrões dominantes de produção e consumo humanos, baseado no dogma
de crescimento econômico a qualquer custo e o excessivo e devastador uso dos recursos naturais
sem considerar a capacidade de regeneração do planeta, estão deteriorando o meio ambiente e
causando uma maciça extinção de espécies;
Admitindo que a injustiça, o racismo, a pobreza, a ignorância, a corrupção , o crime, a violência,
os conflitos armados e a ganância por lucro de curto prazo estão causando o alastramento do
sofrimento humano;
Concordando que países desenvolvidos através da busca por seus objetivos econômicos e políticos
contribuíram para a degradação do meio ambiente e da dignidade humana;
Entendendo que muitos povos e nações foram empobrecidos por longos séculos de colonização e
exploração, criando uma dívida ecológica devida pelas nações ricas àquelas que têm sido
empobrecidas;
Comprometidos em acabar com a lacuna entre ricos e pobres e construir uma nova cidadania
baseada em igualdade de direitos para todos os indivíduos em todas as esferas da vida social,
econômica, política e cultural;
Reconhecendo que sem igualdade entre homens e mulheres uma real democracia não pode ser
alcançada;
Preocupados com a dignidade da humanidade e com o valor da herança cultural;
Reconhecendo os direitos dos povos indígenas e sua contribuição ao patrimônio público, assim
como o direito de todas as minorias e povos oprimidos à sua cultura, religião, economia e vida
cultural;
Convencidos de que a cooperação ao invés da competição é um pré-requisito para assegurar a
garantia de direitos humanos básicos como alimento, moradia confortável, saúde, instrução,
trabalho digno, direito de expressão, ar limpo, água potável e meio ambiente sadio;
Reconhecendo que meio ambiente ignora fronteiras entre países;
e
Construindo a partir da Declaração dos Verdes no Rio de Janeiro em 1992;
Afirmamos a necessidade de mudanças fundamentais em nossas atitudes, valores e maneiras de
produzir e viver;
Declaramos que o novo milênio fornece um ponto determinante para começarmos essa
transformação;
Resolvemos promover um conceito geral de sustentabilidade, o qual:
- protege e restaura a integridade dos ecossistemas da terra, com interesse especial para a
biodiversidade e os processos naturais que sustentam a vida;
- reconhece a inter-relação de todos os processos ecológicos, sociais e econômicos;
- equilibra interesses individuais com os interesses públicos;
- harmoniza liberdade com responsabilidade;
- integra diversidade com unidade;
- reconcilia objetivos de curto com os de longo prazo;
Assumimos nossa responsabilidade com o outro, com a grande comunidade da vida e com as
gerações futuras;
PV História
O nascimento de nosso partido no Brasil ocorreu oficialmente no ano de 1986, partindo da iniciativa de um grupo composto por ecologistas, artistas, intelectuais e ativistas que se uniram contra a propagação de usinas nucleares em nosso país.
Boa parte desses fundadores foram pessoas que sofreram com o exílio durante o regime militar brasileiro, sendo obrigados a deixar o país. Na Europa, conheceram os movimentos ecologistas, que já adquiriam força. Quando retornaram ao Brasil, durante algum tempo, tentaram conciliar a ecologia política com a ideologia dos partidos de esquerda então existentes.
O debate sobre a criação de um partido primordialmente voltado para as questões ecológicas foi longo, mas acabou se tornando realidade e trazendo para o debate político brasileiro não só a questão da ecologia, mas também uma nova forma de se fazer política, alternativa, opondo-se ao racismo, ao machismo, defendendo uma reforma da legislação sobre as drogas, defendendo os direitos dos homossexuais, entre outras bandeiras que romperam com o conservadorismo político.
Nossa primeira disputa eleitoral ocorreu já no ano de fundação, quando lançamos candidatura própria ao governo do Rio de Janeiro. Apesar da campanha maciça e entusiástica, com momentos marcantes como o abraço à Lagoa Rodrigo de Freitas, que reuniu cerca de 100 mil pessoas, a candidatura verde recebeu forte oposição da mídia conservadora. Fernando Gabeira terminou a disputa com 7,8% dos votos válidos, finalizando a disputa em terceiro lugar.
Logo o partido ganhou projeção nacional, expandindo-se por todo o território, chegando inclusive às regiões mais longínquas da Amazônia. Lá, o partido conquistou a simpatia do líder seringueiro Chico Mendes, que participou de diversas reuniões e pensava em se filiar ao partido para disputar uma vaga de deputado pelo Estado do Acre nas eleições de 1990. Infelizmente seu projeto não foi concretizado, pois Chico Mendes foi assassinado em 1988.
Vinte anos após esse infeliz contratempo, que dificultou a expansão verde nos anos 90, o Partido Verde teve a honra de ser a grande surpresa das eleições presidenciais de 2010, obtendo 20% dos votos válidos, forçando a existência de um segundo turno na disputa e consolidando o PV como terceira força política do país. Hoje, após obtermos 20 milhões de votos para presidente da República, ficou evidente que o nosso projeto de poder é real e possível!
Boa parte desses fundadores foram pessoas que sofreram com o exílio durante o regime militar brasileiro, sendo obrigados a deixar o país. Na Europa, conheceram os movimentos ecologistas, que já adquiriam força. Quando retornaram ao Brasil, durante algum tempo, tentaram conciliar a ecologia política com a ideologia dos partidos de esquerda então existentes.
O debate sobre a criação de um partido primordialmente voltado para as questões ecológicas foi longo, mas acabou se tornando realidade e trazendo para o debate político brasileiro não só a questão da ecologia, mas também uma nova forma de se fazer política, alternativa, opondo-se ao racismo, ao machismo, defendendo uma reforma da legislação sobre as drogas, defendendo os direitos dos homossexuais, entre outras bandeiras que romperam com o conservadorismo político.
Nossa primeira disputa eleitoral ocorreu já no ano de fundação, quando lançamos candidatura própria ao governo do Rio de Janeiro. Apesar da campanha maciça e entusiástica, com momentos marcantes como o abraço à Lagoa Rodrigo de Freitas, que reuniu cerca de 100 mil pessoas, a candidatura verde recebeu forte oposição da mídia conservadora. Fernando Gabeira terminou a disputa com 7,8% dos votos válidos, finalizando a disputa em terceiro lugar.
Logo o partido ganhou projeção nacional, expandindo-se por todo o território, chegando inclusive às regiões mais longínquas da Amazônia. Lá, o partido conquistou a simpatia do líder seringueiro Chico Mendes, que participou de diversas reuniões e pensava em se filiar ao partido para disputar uma vaga de deputado pelo Estado do Acre nas eleições de 1990. Infelizmente seu projeto não foi concretizado, pois Chico Mendes foi assassinado em 1988.
Vinte anos após esse infeliz contratempo, que dificultou a expansão verde nos anos 90, o Partido Verde teve a honra de ser a grande surpresa das eleições presidenciais de 2010, obtendo 20% dos votos válidos, forçando a existência de um segundo turno na disputa e consolidando o PV como terceira força política do país. Hoje, após obtermos 20 milhões de votos para presidente da República, ficou evidente que o nosso projeto de poder é real e possível!
Os 12 Valores dos Verdes
1 – Ecologia
A preservação do meio ambiente, o ecodesenvolvimento (ou desenvolvimento sustentável), a reciclagem e a recuperação ambiental permanente.
2 – A cidadania
O respeito aos direitos humanos, o pluralismo, a transparência, o pleno acesso à informação e a mobilização pela transformação pacífica da sociedade.
3 – A democracia
O exercício da democracia representativa, através do processo eleitoral e da existência de um poder público eficiente e profissionalizado, combinado com mecanismos participativos e de democracia direta, sobretudo a nível local, através de formas de organização da sociedade civil e conselhos paritários com o poder público.
4 – A justiça social
Condições mínimas de sobrevivência com dignidade para todas as pessoas. Direitos e oportunidades iguais para todos. O poder público como regulador do mercado, protegendo os mais fracos e necessitados, garantindo o acesso à terra e promovendo a redistribuição da renda, através de mecanismos tributários e do investimento público.
5 – A liberdade
A liberdade de expressão política e cultural, criação artística e informação; o direito à privacidade; o livre arbítrio em relação ao próprio corpo e à iniciativa privada, no âmbito econômico.
6 – O municipalismo
O fortalecimento, cada vez maior, do poder local, das competências municipais e das formas de organização e participação da comunidade. Para transformar globalmente é preciso agir localmente.
7 – A espiritualidade
A transformação interior das pessoas para a melhoria do planeta. Reconhecendo a pluralidade de caminhos na busca da transcedência, através de práticas espirituais e de meditação, ao livre arbítrio de cada um.
8 – O pacifismo
O desarmamento planetário e local, a busca da paz e o compromisso com a não-violência e a defesa da vida. O multiculturalismo.
9 – A diversidade
A diversidade, a troca e a integração cultural, étnica e social para uma sociedade democrática e existencialmente rica. Preservação do patrimônio cultural. Contra todas as formas de preconceito e discriminação racial, cultural, etária ou de orientação sexual.
10 – O internacionalismo
A solidariedade planetária e a fraternidade internacional diante das tendências destrutivas do chauvinismo, etnocentrismo, xenofobia, integrismo religioso, racismo e do neofascismo, a serem enfrentados em escala planetária, assim como as agressões ambientais de efeito global.
11 – A cidadania feminina
A questão masculino/feminino deve ser entendida de forma democrática, avançando no sentido de se conceber uma profunda interação entre os dois pólos nos diversos setores da sociedade, visando uma real adequação às necessidades circunstanciais. Homem e mulher devem buscar, como integrantes do sistema social, mudanças e transformações internas, que venham a se traduzir numa prática de caráter fundamentalmente cooperativo. Maior poder, maior participação e maior afirmação da mulher, dos valores e sensibilidade feminina, além do combate a todas as formas de discriminação machista ou sexista, pôr uma comunidade mais harmônica e pacífica.
12 – O saber
O investimento no conhecimento, como única forma de sair da indigência, do subdesenvolvimento e da marginalização para uma sociedade mais informada e preparada para o novo século. Erradicação no analfabetismo, educação permanente a reciclagem do conhecimento durante toda a vida. Prioridade ao ensino básico, garantia de escola pública, gratuita e de qualidade, para todos.
A preservação do meio ambiente, o ecodesenvolvimento (ou desenvolvimento sustentável), a reciclagem e a recuperação ambiental permanente.
2 – A cidadania
O respeito aos direitos humanos, o pluralismo, a transparência, o pleno acesso à informação e a mobilização pela transformação pacífica da sociedade.
3 – A democracia
O exercício da democracia representativa, através do processo eleitoral e da existência de um poder público eficiente e profissionalizado, combinado com mecanismos participativos e de democracia direta, sobretudo a nível local, através de formas de organização da sociedade civil e conselhos paritários com o poder público.
4 – A justiça social
Condições mínimas de sobrevivência com dignidade para todas as pessoas. Direitos e oportunidades iguais para todos. O poder público como regulador do mercado, protegendo os mais fracos e necessitados, garantindo o acesso à terra e promovendo a redistribuição da renda, através de mecanismos tributários e do investimento público.
5 – A liberdade
A liberdade de expressão política e cultural, criação artística e informação; o direito à privacidade; o livre arbítrio em relação ao próprio corpo e à iniciativa privada, no âmbito econômico.
6 – O municipalismo
O fortalecimento, cada vez maior, do poder local, das competências municipais e das formas de organização e participação da comunidade. Para transformar globalmente é preciso agir localmente.
7 – A espiritualidade
A transformação interior das pessoas para a melhoria do planeta. Reconhecendo a pluralidade de caminhos na busca da transcedência, através de práticas espirituais e de meditação, ao livre arbítrio de cada um.
8 – O pacifismo
O desarmamento planetário e local, a busca da paz e o compromisso com a não-violência e a defesa da vida. O multiculturalismo.
9 – A diversidade
A diversidade, a troca e a integração cultural, étnica e social para uma sociedade democrática e existencialmente rica. Preservação do patrimônio cultural. Contra todas as formas de preconceito e discriminação racial, cultural, etária ou de orientação sexual.
10 – O internacionalismo
A solidariedade planetária e a fraternidade internacional diante das tendências destrutivas do chauvinismo, etnocentrismo, xenofobia, integrismo religioso, racismo e do neofascismo, a serem enfrentados em escala planetária, assim como as agressões ambientais de efeito global.
11 – A cidadania feminina
A questão masculino/feminino deve ser entendida de forma democrática, avançando no sentido de se conceber uma profunda interação entre os dois pólos nos diversos setores da sociedade, visando uma real adequação às necessidades circunstanciais. Homem e mulher devem buscar, como integrantes do sistema social, mudanças e transformações internas, que venham a se traduzir numa prática de caráter fundamentalmente cooperativo. Maior poder, maior participação e maior afirmação da mulher, dos valores e sensibilidade feminina, além do combate a todas as formas de discriminação machista ou sexista, pôr uma comunidade mais harmônica e pacífica.
12 – O saber
O investimento no conhecimento, como única forma de sair da indigência, do subdesenvolvimento e da marginalização para uma sociedade mais informada e preparada para o novo século. Erradicação no analfabetismo, educação permanente a reciclagem do conhecimento durante toda a vida. Prioridade ao ensino básico, garantia de escola pública, gratuita e de qualidade, para todos.
Piracaia se destaca em educação e atinge em, 2011, meta do IDEB de 2015
Criado em 2005, para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e em taxas de aprovação.
O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2021 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos. Em Piracaia, o Ensino Fundamental já atingiu a meta de 2015. Os números foram divulgados pelo MEC no último dia 15 e são relativos ao ano de 2011.
“Toda Rede Municipal de Ensino trabalhou muito para elevar o índice do IDEB e atingir as metas propostas pelo Ministério da Educação. Ao iniciarmos o nosso trabalho em 2009, tínhamos um IDEB de 4,9 e saltamos, ao final do mesmo ano, para 5,6 e em 2011 para 5,7. Deste modo estamos ocupando o 5º lugar no Ranking do Pólo UNDIME de Bragança Paulista, constituído por 17 Municípios. O resultado é bom, mas isso não significa satisfação total, pois os desafios da Educação são diários e constantes”, destacou a diretora do Departamento Municipal de Educação, Maria Estela de Almeida Izzo.
Dentre os investimentos na educação de Piracaia, se destacam: formação de professores, avaliação por ciclos e redução – a quase zero – a evasão escolar. “Estamos no estágio avançado de proeficiência, e sabemos que muito há para se fazer. Se tratando de educação, nunca podemos nos dar por satisfeitos”, concluiu Maria Estela.
O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2021 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos. Em Piracaia, o Ensino Fundamental já atingiu a meta de 2015. Os números foram divulgados pelo MEC no último dia 15 e são relativos ao ano de 2011.
“Toda Rede Municipal de Ensino trabalhou muito para elevar o índice do IDEB e atingir as metas propostas pelo Ministério da Educação. Ao iniciarmos o nosso trabalho em 2009, tínhamos um IDEB de 4,9 e saltamos, ao final do mesmo ano, para 5,6 e em 2011 para 5,7. Deste modo estamos ocupando o 5º lugar no Ranking do Pólo UNDIME de Bragança Paulista, constituído por 17 Municípios. O resultado é bom, mas isso não significa satisfação total, pois os desafios da Educação são diários e constantes”, destacou a diretora do Departamento Municipal de Educação, Maria Estela de Almeida Izzo.
Dentre os investimentos na educação de Piracaia, se destacam: formação de professores, avaliação por ciclos e redução – a quase zero – a evasão escolar. “Estamos no estágio avançado de proeficiência, e sabemos que muito há para se fazer. Se tratando de educação, nunca podemos nos dar por satisfeitos”, concluiu Maria Estela.
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