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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Planeta pede socorro

Brasil instalará laboratório autônomo na Antártica

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) está em fase final de preparação de um laboratório único, que será levado para o interior da Antártica.
Batizado de Criosfera 1, o módulo em forma de contêiner será um laboratório completo, isolado termicamente e capaz de funcionar de forma autônoma no ambiente inóspito da Antártica.
Ele será o primeiro laboratório desse tipo instalado no interior antártico, capaz de funcionar 24 horas por dia, sem a necessidade de técnicos acompanhando as operações.
Os dados coletados serão enviados para os cientistas no Brasil, via satélite.
Laboratório sustentável – Dotado de painéis solares e geradores eólicos, o Criosfera 1 é catalogado como sustentável por não utilizar combustível fóssil para seu funcionamento.
O Criosfera 1 irá coletar dados meteorológicos, como velocidade dos ventos e temperatura, e realizar medições da composição química da atmosfera da região.
Durante o primeiro ano de funcionamento do módulo, os cientistas brasileiros vão investigar as consequências climáticas da redução da camada de ozônio sobre o Polo Sul e o transporte atmosférico de poluentes para o ar da região.
Os resultados obtidos pelo Criosfera irão se somar às pesquisas realizadas na estação antártica brasileira Comandante Ferraz, localizada a 62° de latitude sul, na borda do continente.
Quase no Polo Sul – A instalação dos sistemas de energia e equipamentos, um trabalho que será concluído até o final de setembro, está sendo feito em São José dos Campos (SP).
“Estes equipamentos estão sendo desenvolvidos, integrados e testados aqui no INPE. Também faremos a adaptação dos sistemas para facilitar a logística na instalação do módulo no continente antártico e outros serviços para favorecer o trabalho e a convivência dos pesquisadores no período que irão permanecer no local”, explica Marcelo Sampaio, pesquisador do INPE que acompanhará a instalação do módulo na Antártica, prevista para dezembro.
A seguir, o Criosfera 1 seguirá para Porto Alegre, de onde iniciará a viagem para a latitude 85°S, a cerca de 500 quilômetros do Polo Sul geográfico. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Conferência sobre o ano da diversidade acontece em 23 de novembro em São Paulo

A Conferência sobre o Ano Internacional da Biodiversidade ocorre, em São Paulo, em 23 de novembro 2010.
O evento realizado pelo Instituto Humanitare que tem a missão de aproximar a sociedade civil das Nações Unidas (ONU) é voltado a convidados, autoridades, empresário, executivos, Imprensa e acadêmicos. Foi autorizado pela CDB (Convenção da Diversidade Biológica), organismo do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), responsável pela coordenação mundial das atividades do Ano da Biodiversidade e tem a cooperação do HSBC e da VALE.
2010 foi eleito o Ano Internacional da Biodiversidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas. No Brasil, o Instituto Humanitare programou ações de conscientização, educação, reconhecimento e incentivo à preservação da diversidade biológica.
A Conferência no Brasil contará com palestrantes como o especialista em biodiversidade do Banco Mundial, Dr. Thomas Lovejoy; o vice-diretor do Observatório Mundial de Conservação (PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Maxwell Gomera; o “Chair” Mundial do Ano Internacional da Química (em 2011), Dr. John Malin e a Diretora Regional da ONU-HABITAT (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos) para América Latina e Caribe, Cecília Martinez, entre outros. O patrono da Conferência é o Professor Emérito da USP (Universidade de São Paulo), Dr. Paulo Nogueira-Neto.
Além das palestras, ocorrerão mesas redondas e o evento poderá ser acompanhado pela internet em tempo real. Nesta mesma data estão agendados: o pré-lançamento do livro “Uma Trajetória Ambientalista – Diário de Paulo Nogueira-Neto” e o lançamento da Cátedra da ONU-HABITAT “Cidades Inovadoras e Sustentáveis”.
O programa do Ano Internacional da Biodiversidade no Brasil possui o apoio institucional também do governo brasileiro, do UNIC – Centro de Informações das Nações Unidas, Secretariado Geral da ONU, do PNUMA e da ONU-HABITAT.
O evento tem papel estratégico, pois fecha as discussões das conferências que ocorreram no mundo em 2010 e traz o olhar sobre sustentabilidade de empresas como Bosch, HSBC, Siemens, VALE, de entidades como o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), de consultorias como a McKinsey e do setor acadêmico (Universidade de São Paulo).
A conferência contará com palestra do Prof. Dr. John Malin, presidente do Comitê Gestor Mundial da ONU, que fará o pré- lançamento do Programa das Nações Unidas para 2011 – Ano Internacional da Química; a Sra. Sheila Pimentel, presidente do Instituto Humanitare apresentará a programação prevista para acontecer no Brasil em 2011 para o Ano Internacional das Florestas e Ano Internacional da Química e, ainda, incentiva a coalizão da sociedade civil em direção a Rio+20 (que ocorrerá no Rio de Janeiro em 2012).


Agenda - O Instituto Humanitare – aproximando a sociedade civil às Nações Unidas – realiza, em São Paulo, as seguintes atividades alusivas ao Ano Internacional da Biodiversidade (2010).
Dia 23/11/2010 – das 08:00 às 20 horas - Conferência Internacional alusiva ao Ano Internacional da Biodiversidade. Alerta à Vida: a sobrevivência humana depende da Biodiversidade.
Local: O evento ocorrerá na Associação Brasileira A Hebraica de São Paulo – Rua Hungria, 1.000 - São Paulo (SP), Sala Marc Chagall.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Será esse o futuro que queremos ?

Censo em parque da Costa do Marfim detecta redução de elefantes

Levantamento feito pela organização ambiental WWF aponta uma redução na quantidade de exemplares de elefantes-da-floresta (Loxodonta cyclotis) dentro do Parque Nacional de Taï, na Costa do Marfim. De acordo com a pesquisa, atualmente existem 189 mamíferos desta espécie habitando a região, enquanto que há 30 anos, data do último levantamento feito, a quantidade era de 800 elefantes.
O censo foi feito a partir da contagem das fezes dos animais espalhadas pelo parque, devido à dificuldade de visualizar os espécimes. A margem de erro possibilita que o número real de elefantes-da-floresta pode estar entre 54 e 324.
Segundo o WWF, o elefante-da-floresta é uma subespécie do elefante-africano e habita regiões tropicais, com muitas árvores, da África Ocidental e Central. “Descobrimos que esses animais têm evitado frequentar regiões onde há caça ilegal feita por gangues, em regiões próximas a fontes de água”, disse Lamine Sebogo, coordenador do programa “Elephant”, do WWF.


Durante o estudo, foram ouvidos disparos e descobertos cartuchos de balas vazios. O Parque Nacional de Taï foi declarado patrimônio da humanidade em 1982 e é lar de espécies raras, como o hipopótamo-pigmeu, ameaçado de extinção.
O complexo florestal é o maior da região, mas está rodeado por plantações de cacau, café, além de atividades extrativistas e minerais. “Para proteger os elefantes e outras espécies, temos que defender o parque dos caçadores. Mas para isso, é necessário aumentar o financiamento e apoio da comunidade internacional. (Fonte: G1)

Gisele Bündchen mobiliza redes sociais para salvar as florestas

Modelo brasileira lança vídeo em prol da proteção das florestas no nesta segunda-feira (5), Dia Mundial da Amazônia. Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Gisele Bündchen, promove o desafio pela proteção ambiental.
Em vídeo exclusivo, gravado em parceria com o PNUMA, a modelo convoca os internautas para divulgarem a gravação que chama a atenção para a importância das florestas em nossas vidas e para a saúde do planeta.


Para participar e divulgar o conteúdo basta acessar as redes sociais da modelo no Perfil Oficial no Twitter e na Página Oficial da modelo no Facebook.
Todas as pessoas que retuitarem o tweet e curtirem o post referentes ao vídeo farão parte da campanha e do sorteio de duas revistas autografadas para quem participar da mobilização no Twitter e outras duas para os usuários do Facebook que curtirem o post.
“Precisamos ser a mudança que queremos ver no mundo”, diz a Gisele no vídeo. A modelo participa desde 2007 de campanhas de preservação no Xingu, e outros projetos ligados à preservação do meio ambiente no Brasil.(Fonte: Globo Natureza)


Reciclagem de dióxido de carbono

A contribuição do excesso de emissão de dióxido de carbono (CO2) para as mudanças climáticas globais tem levado a comunidade científica a buscar formas mais eficientes para estocar e diminuir o lançamento do composto para a atmosfera.
Um novo estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Química Orgânica Fina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Presidente Prudente, abre a perspectiva de desenvolvimento de tecnologias que possibilitem capturar quimicamente o gás atmosférico e convertê-lo em produtos que possam ser utilizados pela indústria química para substituir reagentes altamente tóxicos utilizados hoje para fabricação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos.
Derivadas de um projeto de pesquisa apoiado pela FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, as descobertas do trabalho, intitulado “Estudo da fixação e ativação da molécula de dióxido de carbono com bases nitrogenadas”, foram publicadas na revista Green Chemistry, da The Royal Society of Chemistry.
O estudo demonstrou, pela primeira vez, que uma molécula, denominada DBN (uma base orgânica nitrogenada), é capaz de capturar dióxido de carbono, formando compostos (carbamatos) que podem liberar CO2 seletivamente a temperaturas moderadas. Dessa forma, a molécula poderá ser utilizada como modelo para pesquisas sobre a captura seletiva de dióxido de carbono de diversas misturas de gases.
“Essa descoberta abre perspectivas sobre como poderemos fazer com que o composto resultante da ligação da DBN com o dióxido de carbono se forme em maior quantidade. Para isso, temos que estudar possíveis modificações em moléculas que apresentem semelhanças estruturais e funcionais com a DBN para que o composto seja mais eficiente”, disse Eduardo René Pérez González, principal autor do estudo, à Agência FAPESP.
De acordo com o professor da Unesp, já se sabia que a DBN é capaz de capturar dióxido de carbono na presença de água. Por esse processo, a molécula retira um hidrogênio da água, ganha uma carga positiva (próton) e gera íons hidroxílicos (negativos) que atacam o dióxido de carbono, formando bicarbonatos.
Até então, entretanto, não se tinha demonstrado que o composto também é capaz de capturar CO2, formando carbamato, por meio de uma ligação nitrogênio-carbono tipo uretano, que tem relação direta com um processo biológico em que 10% do dióxido de carbono do organismo humano é transportado por moléculas nitrogenadas.
Em função disso, o processo também poderia ser utilizado para o tratamento de determinadas doenças relacionadas com a quantidade de CO2 e seu transporte no organismo.
“Essa descoberta nos leva a pensar que também poderíamos utilizar esse trabalho para fins bioquímicos, tentando, por exemplo, melhorar esse processo para tratamento de doenças relacionadas à concentração de dióxido de carbono nas células e alguns tecidos, como o pulmonar”, disse González.
Já na área industrial, os carbamatos – como, por exemplo, poliuretanas – derivados da captura de dióxido de carbono pela molécula DBN poderiam substituir tecnologias que utilizam reagentes altamente tóxicos, como o fosgênio, para preparação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos e em outras aplicações industriais.
“A possibilidade de se utilizar o dióxido de carbono para construir ou sintetizar moléculas que contêm o agrupamento carbonílico, sem a necessidade de se usar fosgênio ou isocianatos, representaria uma grande vantagem”, disse o pesquisador. (Fonte: Elton Alisson/ Agência Fapesp)

ONU cobra resultados reais na luta contra aquecimento global


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se comprometeu nesta segunda-feira (5), durante uma visita às ilhas do Pacífico ameaçadas pelo aumento do nível do mar, a prosseguir com os esforços para obter “verdadeiros resultados” na luta contra o aquecimento global.

“Vou ser o porta-voz de vossas preocupações ante o mundo, na Assembleia Geral das Nações Unidas e nas negociações sobre as mudanças climáticas em Durban no fim do ano”, prometeu Ban Ki-moon, na presença do presidente de Kiribati, Anote Tong.

“Prosseguirei meus esforços até que obtenhamos verdadeiros resultados”, acrescentou, antes de chamar de “linha de frente” contra o aquecimento global o Pacífico e suas muitas ilhas ameaçadas pela elevação dos oceanos.

Apesar das promessas, o presidente Tong considerou “altamente improvável a curto prazo qualquer progresso significativo nas negociações sobre as mudanças climáticas”.

A Conferência de Durban, de 28 de novembro a 9 de dezembro, representa a última oportunidade para a comunidade internacional ampliar o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

O protocolo é o único instrumento legal que obriga os países ricos a reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. Mas Estados Unidos, Rússia, Japão e Canadá já anteciparam que rejeitarão um acordo vinculante em Durban. (Fonte: G1)