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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Serviço Florestal apoia a formação de jovens pesquisadores


O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) promove nesta sexta-feira, 19, o  I Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq), em que serão divulgados os resultados das pesquisas realizadas por estudantes universitários na instituição.
Os três alunos que integraram o Programa - dois do curso de Engenharia Florestal e um de Química - desenvolveram estudos nas áreas de confecção de chapas de madeira com material reciclável, identificação de espécies madeireiras ameaçadas de extinção e durabilidade de madeira a fungos. As atividades ocorreram no Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do SFB, que viabiliza soluções tecnológicas para o crescimento sustentável da atividade florestal.

Eles apresentarão o relatório da pesquisa desenvolvida durante o período da bolsa, que é de um ano e ocorreu entre o agosto de 2010 e julho de 2011, e serão  avaliados por uma comissão de três professores convidados da Universidade de Brasília (UnB).
 

Incentivo - Responsável pela área de Produtos Florestais do LPF, Divino Teixeira, diz que os bolsistas auxiliam a gerar conhecimento e que são tratados como os demais membros da equipe. "Analisamos em que parte o aluno pode ajudar e fazemos um plano de trabalho que deve ser cumprido durante a bolsa", diz.
 
Para que a oportunidade seja aproveitada ao máximo, Teixeira diz que o universitário tem liberdade para criação e propor idéias de pesquisa, sempre sob supervisão. O aluno também é envolvido em várias etapas do estudo para ter a noção global da investigação científica.

A bolsista Iara Martins, que trabalhou com o pesquisador, participou da trituração, confecção e dos testes de resistência com chapas de madeira e embalagens tetra pak. Também avaliou e comparou os resultados. Iara, que é graduanda de Engenharia Florestal diz que levará ensinamentos para a sua carreira e adiciona "Foi trabalhoso, mas gostei muito. O Pibic aumenta a responsabilidade e compromisso com o trabalho".
Estímulo - A chefe da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento do LPF, Márcia Helena Marques, diz que a presença dos bolsistas, além de ser produtiva para o desenvolvimento dos projetos, motiva os doutores e mestres que conduzem essas atividades. "É estimulante para os pesquisadores passar um pouco da sua experiência", diz.

    
Além de Iara Martins, integraram o Pibic 2010/2011 o aluno do curso de Química João Victor Santiago da Silva e a estudante de Engenharia Florestal Rébla Gonçalves Vasconcelos, todos da UnB. Os dois últimos atuaram nas áreas de Química da Madeira e Anatomia e foram orientados, respectivamente, pelas pesquisadoras Esmeralda Yoshico e Vera Rauber Coradin.
 
O Laboratório de Produtos Florestais (LPF) recebe estudantes para fazer Pibic desde 2003. Com o encerramento das bolsas de 2010/2011, o número de universitários orientados pelos pesquisadores chega a cerca de 100. Outros três estudantes já foram selecionados para o Pibic 2011/2012 e iniciam este mês suas atividades.
 
Segundo a Diretora de Pesquisa e Informação do Serviço Florestal, Claudia Azevedo-Ramos, a característica ímpar do LPF na região proporciona uma grande oportunidade de aprendizado para estudantes e, portanto, seria importante que o número de bolsas fosse ampliado para que esse potencial fosse melhor aproveitado. 

O Pibic foi criado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o objetivo de despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os jovens universitários por meio da concessão de bolsas que permitem sua participação no desenvolvimento de atividades em projetos de pesquisa.
Mais de 270 instituições, entre elas o Serviço Florestal, participam do Programa, que tem entre seus parceiros universidades, centros de pesquisa, fundações, institutos e museus. 

Frejat apoia a campanha: Separe o Lixo e Acerte na Lata


O cantor e compositor, Roberto Frejat é o mais novo parceiro do Ministério do Meio Ambiente na campanha, "Separe o Lixo e Acerte na Lata", que vem sendo veiculada nacionalmente desde junho.
A iniciativa tem como objetivo estimular o brasileiro a separar, em casa, o lixo úmido do lixo seco, e com isso facilitar a vida dos catadores de materiais recicláveis.
Este simples gesto aumenta o índice de reciclagem, diminuindo a utilização de recursos naturais na fabricação de novos produtos e ajuda na preservação do meio ambiente.


MMA debate mudanças climáticas com povos indígenas


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promoveu um encontro com instituições indígenas em Manaus (AM) para tratar de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REED). Uma das recomendações que resultaram do diálogo foi a de contribuir com o acesso de indígenas ao Fundo Amazônia, que disponibiliza recursos não-reembolsáveis para ações de preservação de florestas.
REDD é uma sigla em inglês que significa Reduzindo as "Emissões geradas com desmatamento e degradação florestal nos países em desenvolvimento." Na prática significa um mecanismo de compensação financeira destinada a preservação de florestas em países em 
desenvolvimento. É considerado fundamental para a redução de CO² - gás de efeito estufa lançado na atmosfera.
 "Entendemos a demanda dos povos indígenas, e eles têm interesse em acessar os recursos do Fundo Amazônia. E nós também temos interesse em que eles realizem os seus projetos e contribuam com a redução de emissões de gases", afirma a gerente de Clima e Florestas, do MMA, Natalie Unterstell.
O diálogo ocorreu em uma oficina realizada durante o Grande encontro pan-amazônico: saberes ancestrais, povos e vida plena em harmonia com a floresta, nos dias 15 a 18 de agosto, promovido em parceria entre Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia 
Amazônica (Coica) e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coib).


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

E Voltamos.....

Gente desculpe a demora para postar...correria....mas estamos de volta

Pense

A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana...


                                              Charles Darwin     



Brasil é 4º no ranking de animais em extinção, diz estudo!!!



Arara Azul

Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Habitat: Buritizais, matas ciliares e cerrado adjacente.
Nome comum: Arara Azul
Características: Assim como todas as 18 espécies de arara possui bico forte, língua carnosa e cauda longa em forma de espada.
São menos dotadas que os papagaios para a fala e conseguem aprender apenas algumas palavras isoladas.
Alimentam-se de sementes, frutas, larvas e insetos.
A época reprodutiva vai de novembro até janeiro. Os ovos são postos na primavera e os adultos alimentam os filhotes regurgitando a comida. Com seis meses de vida as araras já são adultas, mas a maturidade para reprodução é a parir dos 3 anos. Podem viver de 30 a 40 anos.
Hoje, a arara azul faz parte da lista de animais em extinção devido à caça e a destruição do meio ambiente.

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Urso polar


O urso polar (Ursus maritimus) tem como maior ameaça a redução do seu habitat natural: o mar de gelo do Ártico, que está derretendo por causa do efeito estufa.
O encolhimento de seu habitat reduz a capacidade dos ursos de achar comida e de criar filhotes em buracos na neve.

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Alytes muletensis (anfíbio)

Um em cada três anfíbios está na lista de animais que correm o risco de extinção.
Entre os sapos, salamandras e outros bichos, está o sapo parteiro de Maiorca (Alytes muletensis) encontrado apenas no norte da ilha espanhola.
Os machos da espécie podem transportar ovos fertilizados nas costas. Sua população aumentou depois de um programa de conservação

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Guiana aprova lei de áreas protegidas


Enquanto o futuro das florestas e da biodiversidade no Brasil está ameaçado pelas propostas de alteração no Código Florestal em tramitação no Senado, o Parlamento Nacional da Guiana deu um importante passo para a conservação ambiental do país vizinho: aprovou o projeto-de-lei sobre áreas protegidas da Guiana.   
O documento recebeu a aprovação de todos os partidos e falta concluir apenas alguns ajustes para finalizar o texto da lei.  Com a aprovação, é esperado um anúncio de criação de novas unidades de conservação na Guiana.  As novas áreas protegidas devem contribuir para que o  o país cumpraas metas estabelecidas pela Convenção de Diversidade Biológica (CDB), da qual a Guiana e o Brasil são signatários. 
O WWF-Guianas  e outras organizações ambientais locais buscam  há anos a aprovação dessa lei. O projeto-de-lei prevê “a proteção e conservação do patrimônio natural e do capital natural da Guiana; a criação, manejo e financiamento de um sistema nacional de áreas protegidas...”. Além disso, a nova legislação pretende avançar na recuperação e restauração das áreas degradadas e estipula, também, a criação de uma Comissão de Áreas Protegidas e de um Fundo Fiduciário para Unidades de Conservação.  O objetivo de criar uma Comissão de Áreas Protegidas é fortalecer e desenvolver a capacidade institucional para o manejo de unidades de conservação na Guiana.  Já o Fundo Fiduciário deve garantir apoio financeiro para as áreas protegidas existentes e para as novas a serem criadas, desde que possuam um plano de manejo aprovado. 

O Brasil e a conservação da biodiversidade 
O Brasil também tem procurado avançar no cumprimento das metas de conservação da biodiversidade da CDB por meio da elaboração de uma proposta de plano nacional para implementação das mesmas. O WWF-Brasil e o Ministério do Meio Ambiente, junto com outros parceiros, estão trabalhando com diversos setores da sociedade na elaboração dessa proposta. No entanto, o contexto político não é favorável. Caso as alterações propostas no Código Florestal sejam aprovadas pelo Senado ficará mais difícil para o país cumprir o compromisso internacional. 
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O WWF-Guianas está sediado em Suriname e atua em três países: Suriname (ex-Guiana Holandesa), Guiana (ex-Guiana Britânica) e Guiana Francesa.




As informações são do site:http://www.wwf.org.br/