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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Estrada do Colono, tesoura que parte Iguaçu pela metade


Onça atropelada na BR-469, que leva os turistas às Cataratas do Parque Nacional do Iguaçu. Estimativas eram de que, em abril de 2009, existiam cerca de dez indivíduos na unidade. Será que precisamos de mais uma estrada? (Foto: Acervo/Parque Nacional do Iguaçu).


Nunca poderíamos imaginar que o Parque Nacional mais famoso, melhor manejado e mais visitado do Brasil, com um milhão de turistas por ano, proposto por Santos Dumont em 1919 e o segundo criado no país em 1939, fosse novamente estar ameaçado. Mas estávamos equivocados. O Projeto de Lei 7.123/2010 do deputado Assis do Couto (PT-PR), propõe a reabertura da Estrada do Colono, que corta ao meio o Parque Nacional do Iguaçu e põe em risco a pequena ilha de mata já perdida num oceano de atividades agropecuárias intensivas. Se essa estrada for reaberta é provável que centenas de animais morram atropelados a cada ano. Além disso, a UNESCO pode retirar o Parque da lista de Patrimônio Mundial Natural.
A “Estrada do Colono”, conforme ficou conhecida, é um antigo caminho que foi precariamente transformado em estrada por volta de 1950 e que operou até os anos 1980. O IBDF, então responsável pelo Parque, sempre considerou que essa estrada era um risco grande demais para o Parque e procurou por anos seu fechamento, levando em conta que apesar de estar num parque nacional, o uso da estrada facilitava a caça predatória, a extração ilegal de madeira e, em especial, a destruição dos palmitais. Além disso, a estrada interrompia a movimentação da fauna e aumentava o risco de incêndios florestais. Finalmente, em 1986, o Ministério Público Federal obteve o fechamento da Estrada do Colono. 
Desde então, a comunidade local promoveu invasões para reabri-la. As mais importantes invasões foram em 1997 e em 2001 e, em cada caso, a força pública restabeleceu a ordem. A última reabertura da estrada ocorreu há poucos anos quando mais de 250 pessoas, bem articuladas e organizadas, ocuparam a área que já estava praticamente retomada pela vegetação. Entraram com tratores, derrubaram a vegetação e destruíram a guarita do IBAMA. O Instituto conseguiu na justiça reaver a posse da área e montou uma operação com 300 homens da Polícia Federal para retomar o controle do Parque. A situação foi normalizada uma semana depois com a retirada dos invasores, que resultou, outra vez, no fechamento da estrada. Com essa operação, o IBAMA conseguiu garantir a integridade do Parque do Iguaçu e evitar a iminente perda do título de Patrimônio Natural Mundial concedido pela UNESCO.

A Estrada

"Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul transformaram, na década passada, as suas transpantaneiras em Estradas Parque (...) As duas são apenas estradas em péssimo estado de conservação e sem nenhuma atividade ou ação de conservação da natureza. (...) São uma vergonha e não exemplos."
A “Estrada do Colono” pode ser considerada como o primeiro trecho de 17,6 km da Rodovia PR-495, que une Serranópolis do Iguaçu, na divisa norte do Parque Nacional à localidade de Iguiporã em Marechal Cândido Rondon. Sem ela, a distância rodoviária entre as cidades de Medianeira e Capanema aumenta de 58 km para mais de 170 km (utilizando-se as rodovias BR-277, PR-182 e PR-582). Para propiciar alternativas de desenvolvimento à região de Capanema, o Governo do Paraná inaugurou, em 1994, a Ponte Internacional sobre o rio Santo Antônio, uma ligação rodoviária com a Argentina, o que encurta significativamente a viagem. Mas os habitantes da região continuaram reclamando a reabertura da antiga estrada. 
A sentença da juíza federal Pepita Durski Tramontini Mazini, que em 2007 declarou a última invasão ilegal é, em teoria, o ponto final da polêmica que se arrastou por 21 anos. Para inibir novas tentativas de ocupações, a juíza fixou “multa diária de R$10 mil para cada município incentivador de uma eventual nova invasão da Estrada do Colono” e determinou que a população local respeitasse a sentença da ação pública, que foi movida pelo Ministério Público Federal. Ao IBAMA, hoje ICMBio, a juíza determinou a elaboração de plano de recuperação da área degradada pela Estrada do Colono a ser apresentado em 120 dias após o trânsito em julgado da ação civil. Apesar desta sentença, o deputado Assis do Couto, insiste agora no Congresso na reabertura da estrada.

Cataratas do Iguaçu (Foto: Marcos Sá Corrêa)

O Projeto de Lei do deputado pretende dourar a pílula ao propor a criação de uma “Estrada Parque” e, como era de se esperar, pretende garantir sua conformidade com todas as medidas de proteção ao ambiente imagináveis, inclusive estudo de impacto ambiental, passagens especiais para animais, registro de veículos e limites de velocidade. Indica até que a estrada seria de uso exclusivo para veículos de passeio e camionetes ou veículos turísticos. Insiste na importância da estrada para o turismo rural e muitos outros aspectos que são, corretamente, aplicáveis a “Estradas Parque”. Na verdade, o deputado Assis do Couto fez um bom trabalho de revisão do que é ou deve ser uma Estrada Parque. No entanto, a categoria nem existe na legislação federal.
"É evidente, evidentíssimo para quem não pretenda ser cego, que os agricultores dos arredores do Parque não querem a estrada para passear aos domingos. Eles querem a estrada para transportar seus produtos."
Fora a infração da lei, a realidade de operação de uma Estrada Parque é complexa. Um aspecto é referente à capacidade do governo, ou do ICMBio para implementar e aplicar as regras de uso. Por exemplo, os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul transformaram, na década passada, as suas transpantaneiras em Estradas Parque. Porém, elas só existem no papel. Há poucas semanas tive pessoalmente a ocasião de visitá-las. As duas são apenas estradas em péssimo estado de conservação e sem nenhuma atividade ou ação de conservação da natureza. Não vi nenhum guarda-parque nelas. São uma vergonha e não exemplos como diz, nas suas considerações, o deputado Assis do Couto. 

Estradas Parque

As Estradas Parque são fragrantemente contra a legislação que dispõe sobre Parques Nacionais, a conhecida Lei do SNUC de 2000. De outra parte, o problema é que esse tipo de via, por definição técnica e por simples lógica, não pode ser estabelecido dentro de um parque nacional ou dentro de qualquer outra unidade de conservação. No caso do Parque Nacional do Iguaçu, o efeito de reabrir a Estrado do Colono como Estrada Parque seria dramático. Automaticamente ele ficaria dividido em duas metades. Ainda a Constituição de 2008 também proíbe em seu artigo 225 que se transforme parte ou a totalidade de uma unidade de conservação mais restrita em uma menos restrita, o que seria o caso se existisse a categoria Estrada Parque no país. Mas, como dito, não existe.


Periquitos no Parque Nacional do Iguaçu. (Foto: Marcos Sá Corrêa)

Seria bom que existisse a categoria Estrada Parque. Mas onde elas existem são uma categoria per se de unidade de conservação, que demanda uma área de influência ao seu redor. Nos parques dos países onde a lei é respeitada existem estradas asfaltadas para o acesso sem ocasionar grandes problemas ao ecossistema. Por elas podem circular os vizinhos, além dos visitantes. No entanto, ninguém abusa da velocidade, ninguém caça os animais nem coleta palmito ou entra na mata para tirar madeira nobre. Nelas não se estabelecem vendedores de refrigerantes e borracharias clandestinas nem tampouco circulam caminhões carregados de soja ou de contrabando. O que se quer dizer com isso é que fazer uma estrada dentro do Parque Nacional do Iguaçu, nas condições atuais seria um desastre para o Parque e para a única floresta preservada de tamanho razoável que ainda sobrevive no sul do país. Pior ainda. É evidente, evidentíssimo para quem não pretenda ser cego, que os agricultores dos arredores do Parque não querem a estrada para passear aos domingos. Eles querem a estrada para transportar seus produtos. Isso significa que apenas construída a estrada, eles obterão progressivamente o direito de usá-la do modo que lhes melhor convier. Alguém duvida disso?
"O caso da rodovia BR 471 (...) também foi apresentado. O chefe da Estação, Henrique Horn Ilha mostrou que só no último ano foram atropelados e mortos 743 animais, uma média de dois por dia, sendo 69% de mamíferos, 19% de répteis e 12% de aves. Desses, 423 eram capivaras, mas havia também lontras e outras espécies ameaçadas de extinção."
“Estudos comprovam que o impacto se dá num raio de dois quilômetros a partir da margem da rodovia, tanto para um lado como para o outro. Além de afetar fauna e flora, a estrada influi na hidrologia, causa assoreamento dos rios, poluição por lixo e metais pesados, resultantes de acidentes, facilita a invasão de espécies exóticas, que surgem com os grãos caídos das cargas dos caminhões, e ainda incêndios, provocados por motoristas descuidados que soltam pontas de cigarro”, listou. Depois de afirmar que atua há 30 anos na área, Bager disse nunca ter visto um exemplo de rodovia que melhorasse a gestão de unidades de conservação. Ele contestou com veemência as duas principais justificativas apresentadas no projeto de lei para a construção da estrada-parque no Iguaçu – interpretação ambiental e desenvolvimento sustentável da região. “Esses dois pontos são, no mínimo, questionáveis”.
O caso da rodovia BR 471, construída nos anos 1970 e que corta 17 quilômetros da Estação Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul, também foi apresentado. O chefe da Estação, Henrique Horn Ilha, mostrou que só no último ano, foram atropelados e mortos 743 animais, uma média de dois por dia, sendo 69% de mamíferos, 19% de répteis e 12% de aves. Desses, 423 eram capivaras, mas havia também lontras e outras espécies ameaçadas de extinção, ou seja, uma perda irreparável para a biodiversidade. Além desses estragos, segundo Ilha, a estrada produz outros efeitos danosos ao meio ambiente, como a fragmentação dos banhados (ecossistema protegido pela reserva), perturbação e alteração dos habitats da fauna e flora, dá acesso a pescadores e caçadores ilegais, acúmulo de lixo e incêndios na vegetação.


Borboleta encontrada no parque (Foto: Marcos Sá Corrêa)

Foi lembrado que manter a estrada fechada é essencial para a manutenção do Parque Nacional do Iguaçu, na lista do Patrimônio Mundial Natural da UNESCO. Em 1999 a UNESCO degradou o Parque, inscrevendo-o na lista de Patrimônio em Perigo, em razão da reabertura da Estrada do Colono. Somente em 2001, com o fechamento definitivo da Estrada, o Parque foi retirado da lista. Outros lembraram que o Parque acaba de ser selecionado para a etapa final do concurso que vai eleger as Sete Maravilhas da Natureza e que, obviamente, o risco que essa estrada implica o tiraria da lista.

Perigo de Retrocesso

O Parque Nacional já sobreviveu a muitas ameaças. Na década dos anos 1970 ainda tinha duas empresas rurais e 500 famílias de posseiros e pequenos proprietários, que usavam 14.000 hectares da área do Parque. Por inacreditável que possa ser o então IBDF, que precedeu ao IBAMA conseguiu, após muitas lutas e medidas corretas desocupar essa terra dentro do Parque Nacional, retirando sem traumas e com todas as medidas sociais necessárias as pessoas que viviam dentro do mesmo e os colocando junto com o INCRA no projeto agrícola OCOI, onde foram grandes produtores de soja e a mata da área ocupada voltou naturalmente após alguns anos e a tal ponto que não se percebe visualmente onde estão os 14.000 hectares que foram usados ali por agricultores. 
O Parque Nacional do Iguaçu é a única amostra natural da região é um dos seus primeiros motores econômicos. São milhares de empregos que dependem do Parque e são centenas de milhões de dólares que ele gera direta e indiretamente. A prudência é o melhor conselho nesta situação. O Brasil não está preparado para arriscar seu Parque Nacional mais famoso, com outra estrada, mesmo que fosse unicamente de acesso.
Nos argumentos a favor da estrada se fala que os reclamos dos vizinhos afetados pela não existência da estrada têm passado por uma longa maturação. Hoje, eles estariam plenamente conscientes da importância de salvar essa pouca mata que subsiste na região e que, por isso, apenas pretendem canalizar seu interesse pelo turismo rural sustentável e potencializar as suas atividades agropecuárias de tipo orgânico. Pode ser, mas é necessário algo além de palavras como garantia. O que se sabe da atividade agropecuária atual dos interessados não sustenta essas declarações.

Presidente do PV-MS fala sobre o Movimento Campo Grande Sustentável

Em entrevista à rádio Nova FM, nesta segunda-feira (21.11), o vereador Marcelo Bluma (PV) falou sobre o Movimento Campo Grande Sustentável, uma iniciativa do Partido Verde para discutir ações sustentáveis no município, voltadas para as questões ambientais, econômicas e sociais. Bluma, que preside o Partido em Campo Grande, destacou que a sustentabilidade é um conceito moderno “que vem da preocupação de como será o futuro do planeta, o caminho que traçamos e aonde chegaremos”.
Para o parlamentar, a construção de casas, junto com o cimento e o asfalto, por exemplo, têm deixado de lado a manutenção das áreas verdes no município. “Precisamos deixar espaços naturais na nossa cidade, que criam defesas para todos nós”, enfatizou.
Além da preocupação ambiental, Bluma destacou que o Movimento Campo Grande Sustentável também se preocupa com a sustentabilidade econômica no município. “Temos que construir uma economia que alcance empregos sustentáveis, com possibilidade de planos de cargos e carreiras. Precisamos pensar políticas que levem a sociedade a diminuir as desigualdades econômicas”, frisou.
O vereador ainda falou sobre os hábitos de consumo da sociedade gerado pelo sistema capitalista. “Vivemos hoje em uma sociedade onde o ter é melhor que o ser. Uma sociedade assim não é sustentável. Na verdade, nós precisamos ser, ou seja, cultivar nossas amizades, nossa família e conservar as emoções. Temos que adquirir hábitos saudáveis de consumo”, alertou.

Fonte: PV-MS

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Impunidade e falta de preparo facilitam tráfico de animais




Papagaios-verdadeiros apreendidos na maior apreensão contra o tráfico de aves realizada no Sertão de Pernambuco. Foto: Assessoria de Comunicação/IBAMA-PE

“Falta inteligência policial na repressão ao tráfico de animais”, adverte o Marcelo Pavlenco Rocha, presidente da SOS Fauna, uma entidade com 22 anos de atividade no combate a esse crime que troca a biodiversidade de todos por uns trocados a poucos. A crítica que faz ao planejamento das ações é simples: os policiais deveriam considerar a época e os locais onde a captura de animais é mais frequente, para então criar plantões de fiscalização nas estradas que ligam a região fornecedora à região consumidora, os grandes centros urbanos, em especial as feiras de passarinhos ou “feira do rolo”, onde esse comércio ilegal é comum.
A elaboração de estratégias com apoio de biólogos, ornitólogos e outros conhecedores dos ciclos dos animais visados serviria para potencializar o trabalho dos poucos fiscais e policiais especializados no combate ao tráfico da natureza. 
Nas universidades, pessoas que defendem esse tipo de tática. O professor Enrico Bernard, do departamento de Zoologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), orientador de pesquisas sobre o comércio ilegal de aves, confirma que é possível se determinar a região de onde os animais são capturados e também a época do ano em que as ocorrências são maiores. “Esse mapeamento é possível e outros artifícios jurídicos podem ser usados, como a delação premiada”, propõe Enrico Bernard.
O recurso que oferece a um indiciado a chance de reduzir sua pena a partir da sua colaboração nas investigações deixa visível outro problema que o professor Enrico e Marcelo Rocha conhecem: a classificação dos crimes ambientais entre os de menor potencial ofensivo. “Esse recurso é praticamente um estímulo aos criminosos”, critica o presidente do SOS Fauna. Com penas leves, o interesse pela delação é baixo.


Grades, contentores, gaiolas apertadas aprisionam aves que são retiradas da natureza por criminosos que não são reprimidos pela legislação branda. Foto: Assessoria de Comunicação/IBAMA-PE

Marcelo Rocha conta que antes de 1998, estava em vigor a lei federal 5.197 (de 1967) em relação aos crimes contra nossa fauna. A lei punia de maneira rígida, com penas de reclusão e a classificação de crimes inafiançáveis. “Os casos de tráfico de animais somavam 700 apreensões”, aponta. A partir de 1998, com a chegada da lei número 9.605, as penas ficaram mais brandas, esses crimes são considerados de menor poder ofensivo. As apreensões começaram a somar 1.500. “A legislação mudou e a quantidade de crimes dobrou”, resume. Em julho, nova alteração no Código de Processo Penal: os crimes com pena prevista inferior a quatro anos dariam ao réu, sob fiança, o direito de responder aos mesmos em liberdade. 
O professor Enrico Bernard considera o tráfico o sumidouro da biodiversidade nacional. “Em uma pesquisa, estimamos que até 52 mil animais podem ser comercializados em apenas 8 feiras em um ano. E fomos conservadores. Pegue estas estimativas e multiplique pelo número de feiras de bichos que existem pelo Brasil e você vai ter uma idéia do tamanho do estrago”, alerta. “O estrago está sendo subdimensionado”.
Sem impunidade



Captura de animais silvestres na natureza envolve muitas pessoas e caracteriza outro crime, a formação de quadrilha. Foto: Assessoria de Comunicação/IBAMA-PE

Novamente, a utilização da inteligência na investigação e a responsabilização do criminoso seriam, segundo Marcelo Rocha, a melhor forma para se combater o crime de tráfico de animais. “Se retirar filhotes de papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) do seu ninho é um ‘crime menor’ para o judiciário, a formação de quadrilha continua com a pena de reclusão de 1 a 3 anos”, pondera. 
Ele conta que, em parceria do SOS Fauna com agentes da Polícia Federal, um criminoso conhecido foi detido, mas não foi mantido preso. Ao contrário: os policiais conseguiram autorização para se fazer escuta das ligações do celular do suspeito para se localizar os outros envolvidos no transporte dos bichos. Em um segundo momento, todos foram presos por tráfico de animais e, principalmente, formação de quadrilha. “A pena é maior e eles não saem da delegacia para voltar a traficar com tanta pressa”, prega.
Marcelo Rocha conta casos de suspeito detido com grande quantidade de aves nativas, que perde a carga, perde o automóvel que utilizava, mas ganha a liberdade depois de indiciado na delegacia. “Na semana seguinte, em nova operação, o mesmo suspeito foi preso com nova carga”. 
Nesses casos, a major Erika Melcop, comandante da Companhia Independente de Policiamento ao Meio Ambiente (Cipoma) da Polícia Militar de Pernambuco, recomenda o rigor da multa. “Um recurso válido para punir, administrativamente, o criminoso”, diz.
Apreensão de papagaios



Operação do Cipoma e Ibama em Pernambuco apreendeu papagaios-verdadeiro, papagaios-galego e maritacas somando 517 animais retirados das mãos dos traficantes. Foto: Assessoria de Comunicação/IBAMA-PE

Nos meses de setembro e outubro, o Cipoma e o Ibama em Pernambuco foram responsáveis por uma das maiores apreensões de filhotes de papagaio-verdadeiro, papagaio-galegos e maritacas já realizadas, quando foram descobertos em Petrolina, sertão do São Francisco, 517 animais sendo transportados em caixas de papelão, gaiolas e até caixas de ketchup. A major Erika Melcop disse que os suspeitos que respondiam pela carga vão ter de pagar de R$ 400 a R$ 7 mil por cada animal ou filhote (a se considerar o valor mínimo, um total de R$ 206 mil). “Eles cometeram várias ilegalidades nesse caso, porque até violar um ninho já é considerado crime”.
As centenas de filhotes foram retiradas do comércio negro e levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) criaram uma dificuldade: como alimentar tantos filhotes, ao menos três vezes ao dia? O Ibama fez uma convocação pública por voluntários e a resposta foi rápida: cerca de cem pessoas se apresentaram para auxiliar na tarefa. 
A reunião de voluntários em benefício de animais roubados da natureza é prática frequentemente adotada pelo SOS Fauna. Eles deram apoio ao Ibama em Pernambuco e, em outra grande operação, vão levar para o Mato Grosso do Sul várias papagaios apreendidos e colocados sob os cuidados da ONG.
A apreensão da carga feita em Pernambuco revela outro aspecto preocupante, conta Marcelo Rocha: “As aves estão sendo capturadas na fase de nascimento do papagaio-verdadeiro”. No levantamento foi pelo SOS Fauna, 1.369 filhotes desta espécie foram identificados em sete apreensões. “Em duas dessas ações, as aves estavam com as mesmas pessoas em um período menor que 15 dias”.
A bióloga Juliana Machado Ferreira, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) disse que nessas apreensões foram encontradas apenas espécies com menos de 10 dias de vida. As aves estão entre os animais mais apreendidos, de acordo com os dados do Cetas em Pernambuco. Em 2010, foram retirados da natureza 5.843 animais. Destes, 5 mil eram aves. De janeiro até o início de outubro, 5.072 animais ingressaram no Cetas, sendo 4.478 aves.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

‘Bombardeio’ de carbono em cafezal simula mudanças

Saber os efeitos da mudança do clima em uma das principais culturas agrícolas do Brasil, a do café, é o principal foco de um estudo organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
No experimento conhecido como Face (sigla para “Free Air Carbon Dioxide Enrichment”), que simula um aumento do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, 135 especialistas vão analisar o efeito desta maior concentração sobre os grãos, se há aumento da densidade de pragas, ou mesmo mutações nas doenças, além de constatar se o excesso do gás de efeito estufa prejudicará o sabor da bebida.
A necessidade de descobrir tais detalhes é importante para os produtores brasileiros, já que o país é o maior produtor e exportador mundial do grão, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).



Em 2010, o Brasil produziu 48,1 milhões de sacas e a previsão para 2011 é de 43,5 milhões de sacas, redução de 9,5% na comparação com o ano anterior, mas que ainda mantém a liderança no cultivo do grão.
Impacto do clima – Os pesquisadores mantêm uma plantação com 35 mil pés de café em Jaguariúna, no interior de São Paulo, onde foram instalados 12 equipamentos, denominados anéis, que vão liberar o gás carbônico nas plantas de acordo com a direção dos ventos. Os grãos testados serão o ubatã e o catuaí-vermelho, este último um dos mais plantados no país.
“Queremos saber o que vai acontecer com a cultura do café em diferentes aspectos. Nós vamos monitorar as alterações dessas plantas que receberam o gás ao longo do tempo. É a primeira vez no mundo que será testada a resistência do café às alterações climáticas”, disse Raquel Ghini, pesquisadora e coordenadora do projeto Climapest, que envolve o Face e outros estudos da Embrapa sobre o efeito das mudanças climáticas na agricultura.
Por um período mínimo de dois anos, será observado se o solo da plantação foi afetado, se pragas como bicho-mineiro do café (uma larva que se alimenta da folha e causa buracos nela) e a ferrugem foram afetadas ou sofreram mutações genéticas que dificultariam seu combate, além de saber se o período de crescimento se alterou.
“Para chegarmos ao resultado, vamos simular ainda a modificação no sistema de chuva devido ao aumento da temperatura nos próximos anos, conforme previsto pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Por isso, a irrigação dos pés de café também passará por alterações”, explica Raquel. O estudo tem investimentos de R$ 2 milhões, parte proveniente do governo federal. (Fonte: Eduardo Carvalho/ Globo Natureza)

Estudo: gelo novo substitui antigo e pode prejudicar ártico

Um estudo divulgado nesta quinta-feira (6) e que envolveu cerca de 130 cientistas de seus países, coordenado pelo Instituto Alfred Wegener, da Alemanha, chegou à conclusão de que o gelo da região central do Ártico, mais antigo, diminuiu significantemente. Hoje a cobertura de gelo da região consiste principalmente de um gelo fino e novo, formado há cerca de um ano, o que pode prejudicar a região.
Os cientistas passaram 16 semanas medindo o gelo de 2,5 mil km da região com o uso de um equipamento chamado de EM Bird. O instrumento, em forma de torpedo, tem cerca de 4 m e usa indução eletromagnética para medir a profundidade e o tipo do gelo.



Uma região canadense e a ilha de Severnaya Zemlya, no norte da Sibéria, foram os únicos locais estudos nas quais o gelo velho tinha um tamanho significativo, com camadas entre 2 m e 5 m. Nas demais regiões estudadas, o gelo novo começou a tomar lugar, tendo uma profundidade média de 90 cm.
Em 2007, quando a extensão do mar de gelo diminuiu a um mínimo recorde de 4,3 milhão de km², o mesmo instituto realizou um estudo similar. Os dados deste ano não mostram mudanças significativas, ou seja, o gelo que havia derretido até 2007 não foi recuperado. “Neste verão, (o gelo) parece ter derretido a exatamente o mesmo grau que em 2007. Sim, está fino como no ano recorde”, diz Stefan Hendricks, um dos cientistas que participou da pesquisa, em comunicado do instituto.
O estudo indicou ainda a capacidade de a luz solar penetrar (e derreter) o gelo do ártico. Segundo os pesquisadores, o gelo novo permite que a luz o atravesse muito mais facilmente, ao contrário do gelo velho, que bloqueia mais o sol. (Fonte: Portal Terra)

Peixes saltadores podem dar pistas sobre processo evolutivo

Um improvável ato de “ginástica aeróbica” feito por um peixe pode dar pistas para pesquisadores de como os animais aquáticos passaram a viver na terra. Cientistas descobriram que há pelo menos seis tipos diferentes de peixe que são capazes de se lançar no ar a partir de uma superfície sólida.
Uma equipe de pesquisadores que publicou detalhes sobre o experimento na revista especializada Journal of Experimental Zoology afirmou que os animais saltadores dão uma amostra do processo evolutivo que marcou a transição da vida na água para a terra. A cientista que comandou a pesquisa, Alice Gibb, da Northern Arizona University, ficou surpresa ao constatar que todas as espécies estudadas são capazes de saltar.
Isso sugere que, em vez de uma rara adaptação que se deu em algumas poucas espécies, a habilidade de saltar em terra é comum entre os peixes ósseos. Por isso, ela acredita que mais parentes aquáticos dos peixes ósseos podem ter migrado para a terra do que o que se pensava anteriormente. “Na minha visão, isso deve induzir a um novo estudo de fósseis”, afirmou Alice Gibb à BBC.
Saltador – A cientista e o grupo de analistas comandados por ela está se concentrando particularmente em peixes, já que eles estão tentando reconstituir como as espécies modernas evoluíram e como elas estão relacionadas.
O peixe anfíbio chamado Mangrove rivulus, que passa a maior parte do tempo na terra, inspirou o estudo. “Quando tentamos mover esses peixes dentro do laboratório, utilizando redes, eles pulavam da rede e saltavam de volta para o tanque”, recorda a pesquisadora.
Isso fez com que a cientista ficasse curiosa em saber se a habilidade de se lançar no ar era algo próprio à espécie que evoluiu a ponto de ela passar parte do tempo na terra. Ela e sua equipe estudaram seis espécies distantes de peixes, colocando-os em uma superfície plana e filmando-os com uma câmera de alta velocidade.
“Todos os animais que estudamos tinha a habilidade de pular”, afirma Alice Gibb. “Uma descoberta particularmente intrigante quando eles examinaram as filmagens foi que o peixe-mosquito (Gambusia affinis) e o peixe-zebra (Danio rerio) utilizam o mesmo tipo de técnica de ‘dobrar a cauda’ para realizar seus saltos impressionantes. O último ancestral em comum das duas espécies viveu há aproximadamente 150 milhões de anos, o que sugere que esse tipo de comportamento já ocorre desde pelo menos essa época.” (Fonte: Portal Terra)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Planeta pede socorro

Brasil instalará laboratório autônomo na Antártica

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) está em fase final de preparação de um laboratório único, que será levado para o interior da Antártica.
Batizado de Criosfera 1, o módulo em forma de contêiner será um laboratório completo, isolado termicamente e capaz de funcionar de forma autônoma no ambiente inóspito da Antártica.
Ele será o primeiro laboratório desse tipo instalado no interior antártico, capaz de funcionar 24 horas por dia, sem a necessidade de técnicos acompanhando as operações.
Os dados coletados serão enviados para os cientistas no Brasil, via satélite.
Laboratório sustentável – Dotado de painéis solares e geradores eólicos, o Criosfera 1 é catalogado como sustentável por não utilizar combustível fóssil para seu funcionamento.
O Criosfera 1 irá coletar dados meteorológicos, como velocidade dos ventos e temperatura, e realizar medições da composição química da atmosfera da região.
Durante o primeiro ano de funcionamento do módulo, os cientistas brasileiros vão investigar as consequências climáticas da redução da camada de ozônio sobre o Polo Sul e o transporte atmosférico de poluentes para o ar da região.
Os resultados obtidos pelo Criosfera irão se somar às pesquisas realizadas na estação antártica brasileira Comandante Ferraz, localizada a 62° de latitude sul, na borda do continente.
Quase no Polo Sul – A instalação dos sistemas de energia e equipamentos, um trabalho que será concluído até o final de setembro, está sendo feito em São José dos Campos (SP).
“Estes equipamentos estão sendo desenvolvidos, integrados e testados aqui no INPE. Também faremos a adaptação dos sistemas para facilitar a logística na instalação do módulo no continente antártico e outros serviços para favorecer o trabalho e a convivência dos pesquisadores no período que irão permanecer no local”, explica Marcelo Sampaio, pesquisador do INPE que acompanhará a instalação do módulo na Antártica, prevista para dezembro.
A seguir, o Criosfera 1 seguirá para Porto Alegre, de onde iniciará a viagem para a latitude 85°S, a cerca de 500 quilômetros do Polo Sul geográfico. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Conferência sobre o ano da diversidade acontece em 23 de novembro em São Paulo

A Conferência sobre o Ano Internacional da Biodiversidade ocorre, em São Paulo, em 23 de novembro 2010.
O evento realizado pelo Instituto Humanitare que tem a missão de aproximar a sociedade civil das Nações Unidas (ONU) é voltado a convidados, autoridades, empresário, executivos, Imprensa e acadêmicos. Foi autorizado pela CDB (Convenção da Diversidade Biológica), organismo do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), responsável pela coordenação mundial das atividades do Ano da Biodiversidade e tem a cooperação do HSBC e da VALE.
2010 foi eleito o Ano Internacional da Biodiversidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas. No Brasil, o Instituto Humanitare programou ações de conscientização, educação, reconhecimento e incentivo à preservação da diversidade biológica.
A Conferência no Brasil contará com palestrantes como o especialista em biodiversidade do Banco Mundial, Dr. Thomas Lovejoy; o vice-diretor do Observatório Mundial de Conservação (PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Maxwell Gomera; o “Chair” Mundial do Ano Internacional da Química (em 2011), Dr. John Malin e a Diretora Regional da ONU-HABITAT (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos) para América Latina e Caribe, Cecília Martinez, entre outros. O patrono da Conferência é o Professor Emérito da USP (Universidade de São Paulo), Dr. Paulo Nogueira-Neto.
Além das palestras, ocorrerão mesas redondas e o evento poderá ser acompanhado pela internet em tempo real. Nesta mesma data estão agendados: o pré-lançamento do livro “Uma Trajetória Ambientalista – Diário de Paulo Nogueira-Neto” e o lançamento da Cátedra da ONU-HABITAT “Cidades Inovadoras e Sustentáveis”.
O programa do Ano Internacional da Biodiversidade no Brasil possui o apoio institucional também do governo brasileiro, do UNIC – Centro de Informações das Nações Unidas, Secretariado Geral da ONU, do PNUMA e da ONU-HABITAT.
O evento tem papel estratégico, pois fecha as discussões das conferências que ocorreram no mundo em 2010 e traz o olhar sobre sustentabilidade de empresas como Bosch, HSBC, Siemens, VALE, de entidades como o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), de consultorias como a McKinsey e do setor acadêmico (Universidade de São Paulo).
A conferência contará com palestra do Prof. Dr. John Malin, presidente do Comitê Gestor Mundial da ONU, que fará o pré- lançamento do Programa das Nações Unidas para 2011 – Ano Internacional da Química; a Sra. Sheila Pimentel, presidente do Instituto Humanitare apresentará a programação prevista para acontecer no Brasil em 2011 para o Ano Internacional das Florestas e Ano Internacional da Química e, ainda, incentiva a coalizão da sociedade civil em direção a Rio+20 (que ocorrerá no Rio de Janeiro em 2012).


Agenda - O Instituto Humanitare – aproximando a sociedade civil às Nações Unidas – realiza, em São Paulo, as seguintes atividades alusivas ao Ano Internacional da Biodiversidade (2010).
Dia 23/11/2010 – das 08:00 às 20 horas - Conferência Internacional alusiva ao Ano Internacional da Biodiversidade. Alerta à Vida: a sobrevivência humana depende da Biodiversidade.
Local: O evento ocorrerá na Associação Brasileira A Hebraica de São Paulo – Rua Hungria, 1.000 - São Paulo (SP), Sala Marc Chagall.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Será esse o futuro que queremos ?

Censo em parque da Costa do Marfim detecta redução de elefantes

Levantamento feito pela organização ambiental WWF aponta uma redução na quantidade de exemplares de elefantes-da-floresta (Loxodonta cyclotis) dentro do Parque Nacional de Taï, na Costa do Marfim. De acordo com a pesquisa, atualmente existem 189 mamíferos desta espécie habitando a região, enquanto que há 30 anos, data do último levantamento feito, a quantidade era de 800 elefantes.
O censo foi feito a partir da contagem das fezes dos animais espalhadas pelo parque, devido à dificuldade de visualizar os espécimes. A margem de erro possibilita que o número real de elefantes-da-floresta pode estar entre 54 e 324.
Segundo o WWF, o elefante-da-floresta é uma subespécie do elefante-africano e habita regiões tropicais, com muitas árvores, da África Ocidental e Central. “Descobrimos que esses animais têm evitado frequentar regiões onde há caça ilegal feita por gangues, em regiões próximas a fontes de água”, disse Lamine Sebogo, coordenador do programa “Elephant”, do WWF.


Durante o estudo, foram ouvidos disparos e descobertos cartuchos de balas vazios. O Parque Nacional de Taï foi declarado patrimônio da humanidade em 1982 e é lar de espécies raras, como o hipopótamo-pigmeu, ameaçado de extinção.
O complexo florestal é o maior da região, mas está rodeado por plantações de cacau, café, além de atividades extrativistas e minerais. “Para proteger os elefantes e outras espécies, temos que defender o parque dos caçadores. Mas para isso, é necessário aumentar o financiamento e apoio da comunidade internacional. (Fonte: G1)

Gisele Bündchen mobiliza redes sociais para salvar as florestas

Modelo brasileira lança vídeo em prol da proteção das florestas no nesta segunda-feira (5), Dia Mundial da Amazônia. Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Gisele Bündchen, promove o desafio pela proteção ambiental.
Em vídeo exclusivo, gravado em parceria com o PNUMA, a modelo convoca os internautas para divulgarem a gravação que chama a atenção para a importância das florestas em nossas vidas e para a saúde do planeta.


Para participar e divulgar o conteúdo basta acessar as redes sociais da modelo no Perfil Oficial no Twitter e na Página Oficial da modelo no Facebook.
Todas as pessoas que retuitarem o tweet e curtirem o post referentes ao vídeo farão parte da campanha e do sorteio de duas revistas autografadas para quem participar da mobilização no Twitter e outras duas para os usuários do Facebook que curtirem o post.
“Precisamos ser a mudança que queremos ver no mundo”, diz a Gisele no vídeo. A modelo participa desde 2007 de campanhas de preservação no Xingu, e outros projetos ligados à preservação do meio ambiente no Brasil.(Fonte: Globo Natureza)


Reciclagem de dióxido de carbono

A contribuição do excesso de emissão de dióxido de carbono (CO2) para as mudanças climáticas globais tem levado a comunidade científica a buscar formas mais eficientes para estocar e diminuir o lançamento do composto para a atmosfera.
Um novo estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Química Orgânica Fina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Presidente Prudente, abre a perspectiva de desenvolvimento de tecnologias que possibilitem capturar quimicamente o gás atmosférico e convertê-lo em produtos que possam ser utilizados pela indústria química para substituir reagentes altamente tóxicos utilizados hoje para fabricação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos.
Derivadas de um projeto de pesquisa apoiado pela FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, as descobertas do trabalho, intitulado “Estudo da fixação e ativação da molécula de dióxido de carbono com bases nitrogenadas”, foram publicadas na revista Green Chemistry, da The Royal Society of Chemistry.
O estudo demonstrou, pela primeira vez, que uma molécula, denominada DBN (uma base orgânica nitrogenada), é capaz de capturar dióxido de carbono, formando compostos (carbamatos) que podem liberar CO2 seletivamente a temperaturas moderadas. Dessa forma, a molécula poderá ser utilizada como modelo para pesquisas sobre a captura seletiva de dióxido de carbono de diversas misturas de gases.
“Essa descoberta abre perspectivas sobre como poderemos fazer com que o composto resultante da ligação da DBN com o dióxido de carbono se forme em maior quantidade. Para isso, temos que estudar possíveis modificações em moléculas que apresentem semelhanças estruturais e funcionais com a DBN para que o composto seja mais eficiente”, disse Eduardo René Pérez González, principal autor do estudo, à Agência FAPESP.
De acordo com o professor da Unesp, já se sabia que a DBN é capaz de capturar dióxido de carbono na presença de água. Por esse processo, a molécula retira um hidrogênio da água, ganha uma carga positiva (próton) e gera íons hidroxílicos (negativos) que atacam o dióxido de carbono, formando bicarbonatos.
Até então, entretanto, não se tinha demonstrado que o composto também é capaz de capturar CO2, formando carbamato, por meio de uma ligação nitrogênio-carbono tipo uretano, que tem relação direta com um processo biológico em que 10% do dióxido de carbono do organismo humano é transportado por moléculas nitrogenadas.
Em função disso, o processo também poderia ser utilizado para o tratamento de determinadas doenças relacionadas com a quantidade de CO2 e seu transporte no organismo.
“Essa descoberta nos leva a pensar que também poderíamos utilizar esse trabalho para fins bioquímicos, tentando, por exemplo, melhorar esse processo para tratamento de doenças relacionadas à concentração de dióxido de carbono nas células e alguns tecidos, como o pulmonar”, disse González.
Já na área industrial, os carbamatos – como, por exemplo, poliuretanas – derivados da captura de dióxido de carbono pela molécula DBN poderiam substituir tecnologias que utilizam reagentes altamente tóxicos, como o fosgênio, para preparação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos e em outras aplicações industriais.
“A possibilidade de se utilizar o dióxido de carbono para construir ou sintetizar moléculas que contêm o agrupamento carbonílico, sem a necessidade de se usar fosgênio ou isocianatos, representaria uma grande vantagem”, disse o pesquisador. (Fonte: Elton Alisson/ Agência Fapesp)

ONU cobra resultados reais na luta contra aquecimento global


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se comprometeu nesta segunda-feira (5), durante uma visita às ilhas do Pacífico ameaçadas pelo aumento do nível do mar, a prosseguir com os esforços para obter “verdadeiros resultados” na luta contra o aquecimento global.

“Vou ser o porta-voz de vossas preocupações ante o mundo, na Assembleia Geral das Nações Unidas e nas negociações sobre as mudanças climáticas em Durban no fim do ano”, prometeu Ban Ki-moon, na presença do presidente de Kiribati, Anote Tong.

“Prosseguirei meus esforços até que obtenhamos verdadeiros resultados”, acrescentou, antes de chamar de “linha de frente” contra o aquecimento global o Pacífico e suas muitas ilhas ameaçadas pela elevação dos oceanos.

Apesar das promessas, o presidente Tong considerou “altamente improvável a curto prazo qualquer progresso significativo nas negociações sobre as mudanças climáticas”.

A Conferência de Durban, de 28 de novembro a 9 de dezembro, representa a última oportunidade para a comunidade internacional ampliar o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

O protocolo é o único instrumento legal que obriga os países ricos a reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. Mas Estados Unidos, Rússia, Japão e Canadá já anteciparam que rejeitarão um acordo vinculante em Durban. (Fonte: G1)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Serviço Florestal apoia a formação de jovens pesquisadores


O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) promove nesta sexta-feira, 19, o  I Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq), em que serão divulgados os resultados das pesquisas realizadas por estudantes universitários na instituição.
Os três alunos que integraram o Programa - dois do curso de Engenharia Florestal e um de Química - desenvolveram estudos nas áreas de confecção de chapas de madeira com material reciclável, identificação de espécies madeireiras ameaçadas de extinção e durabilidade de madeira a fungos. As atividades ocorreram no Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do SFB, que viabiliza soluções tecnológicas para o crescimento sustentável da atividade florestal.

Eles apresentarão o relatório da pesquisa desenvolvida durante o período da bolsa, que é de um ano e ocorreu entre o agosto de 2010 e julho de 2011, e serão  avaliados por uma comissão de três professores convidados da Universidade de Brasília (UnB).
 

Incentivo - Responsável pela área de Produtos Florestais do LPF, Divino Teixeira, diz que os bolsistas auxiliam a gerar conhecimento e que são tratados como os demais membros da equipe. "Analisamos em que parte o aluno pode ajudar e fazemos um plano de trabalho que deve ser cumprido durante a bolsa", diz.
 
Para que a oportunidade seja aproveitada ao máximo, Teixeira diz que o universitário tem liberdade para criação e propor idéias de pesquisa, sempre sob supervisão. O aluno também é envolvido em várias etapas do estudo para ter a noção global da investigação científica.

A bolsista Iara Martins, que trabalhou com o pesquisador, participou da trituração, confecção e dos testes de resistência com chapas de madeira e embalagens tetra pak. Também avaliou e comparou os resultados. Iara, que é graduanda de Engenharia Florestal diz que levará ensinamentos para a sua carreira e adiciona "Foi trabalhoso, mas gostei muito. O Pibic aumenta a responsabilidade e compromisso com o trabalho".
Estímulo - A chefe da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento do LPF, Márcia Helena Marques, diz que a presença dos bolsistas, além de ser produtiva para o desenvolvimento dos projetos, motiva os doutores e mestres que conduzem essas atividades. "É estimulante para os pesquisadores passar um pouco da sua experiência", diz.

    
Além de Iara Martins, integraram o Pibic 2010/2011 o aluno do curso de Química João Victor Santiago da Silva e a estudante de Engenharia Florestal Rébla Gonçalves Vasconcelos, todos da UnB. Os dois últimos atuaram nas áreas de Química da Madeira e Anatomia e foram orientados, respectivamente, pelas pesquisadoras Esmeralda Yoshico e Vera Rauber Coradin.
 
O Laboratório de Produtos Florestais (LPF) recebe estudantes para fazer Pibic desde 2003. Com o encerramento das bolsas de 2010/2011, o número de universitários orientados pelos pesquisadores chega a cerca de 100. Outros três estudantes já foram selecionados para o Pibic 2011/2012 e iniciam este mês suas atividades.
 
Segundo a Diretora de Pesquisa e Informação do Serviço Florestal, Claudia Azevedo-Ramos, a característica ímpar do LPF na região proporciona uma grande oportunidade de aprendizado para estudantes e, portanto, seria importante que o número de bolsas fosse ampliado para que esse potencial fosse melhor aproveitado. 

O Pibic foi criado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o objetivo de despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os jovens universitários por meio da concessão de bolsas que permitem sua participação no desenvolvimento de atividades em projetos de pesquisa.
Mais de 270 instituições, entre elas o Serviço Florestal, participam do Programa, que tem entre seus parceiros universidades, centros de pesquisa, fundações, institutos e museus. 

Frejat apoia a campanha: Separe o Lixo e Acerte na Lata


O cantor e compositor, Roberto Frejat é o mais novo parceiro do Ministério do Meio Ambiente na campanha, "Separe o Lixo e Acerte na Lata", que vem sendo veiculada nacionalmente desde junho.
A iniciativa tem como objetivo estimular o brasileiro a separar, em casa, o lixo úmido do lixo seco, e com isso facilitar a vida dos catadores de materiais recicláveis.
Este simples gesto aumenta o índice de reciclagem, diminuindo a utilização de recursos naturais na fabricação de novos produtos e ajuda na preservação do meio ambiente.


MMA debate mudanças climáticas com povos indígenas


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promoveu um encontro com instituições indígenas em Manaus (AM) para tratar de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REED). Uma das recomendações que resultaram do diálogo foi a de contribuir com o acesso de indígenas ao Fundo Amazônia, que disponibiliza recursos não-reembolsáveis para ações de preservação de florestas.
REDD é uma sigla em inglês que significa Reduzindo as "Emissões geradas com desmatamento e degradação florestal nos países em desenvolvimento." Na prática significa um mecanismo de compensação financeira destinada a preservação de florestas em países em 
desenvolvimento. É considerado fundamental para a redução de CO² - gás de efeito estufa lançado na atmosfera.
 "Entendemos a demanda dos povos indígenas, e eles têm interesse em acessar os recursos do Fundo Amazônia. E nós também temos interesse em que eles realizem os seus projetos e contribuam com a redução de emissões de gases", afirma a gerente de Clima e Florestas, do MMA, Natalie Unterstell.
O diálogo ocorreu em uma oficina realizada durante o Grande encontro pan-amazônico: saberes ancestrais, povos e vida plena em harmonia com a floresta, nos dias 15 a 18 de agosto, promovido em parceria entre Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia 
Amazônica (Coica) e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coib).


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

E Voltamos.....

Gente desculpe a demora para postar...correria....mas estamos de volta

Pense

A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana...


                                              Charles Darwin     



Brasil é 4º no ranking de animais em extinção, diz estudo!!!



Arara Azul

Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Habitat: Buritizais, matas ciliares e cerrado adjacente.
Nome comum: Arara Azul
Características: Assim como todas as 18 espécies de arara possui bico forte, língua carnosa e cauda longa em forma de espada.
São menos dotadas que os papagaios para a fala e conseguem aprender apenas algumas palavras isoladas.
Alimentam-se de sementes, frutas, larvas e insetos.
A época reprodutiva vai de novembro até janeiro. Os ovos são postos na primavera e os adultos alimentam os filhotes regurgitando a comida. Com seis meses de vida as araras já são adultas, mas a maturidade para reprodução é a parir dos 3 anos. Podem viver de 30 a 40 anos.
Hoje, a arara azul faz parte da lista de animais em extinção devido à caça e a destruição do meio ambiente.

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Urso polar


O urso polar (Ursus maritimus) tem como maior ameaça a redução do seu habitat natural: o mar de gelo do Ártico, que está derretendo por causa do efeito estufa.
O encolhimento de seu habitat reduz a capacidade dos ursos de achar comida e de criar filhotes em buracos na neve.

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Alytes muletensis (anfíbio)

Um em cada três anfíbios está na lista de animais que correm o risco de extinção.
Entre os sapos, salamandras e outros bichos, está o sapo parteiro de Maiorca (Alytes muletensis) encontrado apenas no norte da ilha espanhola.
Os machos da espécie podem transportar ovos fertilizados nas costas. Sua população aumentou depois de um programa de conservação

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Guiana aprova lei de áreas protegidas


Enquanto o futuro das florestas e da biodiversidade no Brasil está ameaçado pelas propostas de alteração no Código Florestal em tramitação no Senado, o Parlamento Nacional da Guiana deu um importante passo para a conservação ambiental do país vizinho: aprovou o projeto-de-lei sobre áreas protegidas da Guiana.   
O documento recebeu a aprovação de todos os partidos e falta concluir apenas alguns ajustes para finalizar o texto da lei.  Com a aprovação, é esperado um anúncio de criação de novas unidades de conservação na Guiana.  As novas áreas protegidas devem contribuir para que o  o país cumpraas metas estabelecidas pela Convenção de Diversidade Biológica (CDB), da qual a Guiana e o Brasil são signatários. 
O WWF-Guianas  e outras organizações ambientais locais buscam  há anos a aprovação dessa lei. O projeto-de-lei prevê “a proteção e conservação do patrimônio natural e do capital natural da Guiana; a criação, manejo e financiamento de um sistema nacional de áreas protegidas...”. Além disso, a nova legislação pretende avançar na recuperação e restauração das áreas degradadas e estipula, também, a criação de uma Comissão de Áreas Protegidas e de um Fundo Fiduciário para Unidades de Conservação.  O objetivo de criar uma Comissão de Áreas Protegidas é fortalecer e desenvolver a capacidade institucional para o manejo de unidades de conservação na Guiana.  Já o Fundo Fiduciário deve garantir apoio financeiro para as áreas protegidas existentes e para as novas a serem criadas, desde que possuam um plano de manejo aprovado. 

O Brasil e a conservação da biodiversidade 
O Brasil também tem procurado avançar no cumprimento das metas de conservação da biodiversidade da CDB por meio da elaboração de uma proposta de plano nacional para implementação das mesmas. O WWF-Brasil e o Ministério do Meio Ambiente, junto com outros parceiros, estão trabalhando com diversos setores da sociedade na elaboração dessa proposta. No entanto, o contexto político não é favorável. Caso as alterações propostas no Código Florestal sejam aprovadas pelo Senado ficará mais difícil para o país cumprir o compromisso internacional. 
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O WWF-Guianas está sediado em Suriname e atua em três países: Suriname (ex-Guiana Holandesa), Guiana (ex-Guiana Britânica) e Guiana Francesa.




As informações são do site:http://www.wwf.org.br/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Militância jovem do PV Bacia 6 discute ações para promover o partido

No último domingo (17/7), representantes do PV Jovem Bacia 6 reuniram-se para pensar e executar ações com a finalidade de dinamizar o partido nas cidades de Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecirica da Serra, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora bom Jesus, Santana de Parnaíba e Taboão da Serra. O encontro realizou-se na sede do PV Osasco, localizada à Avenida Maria Campos, 252.

Na proposta da reunião, organização de evento regional do PV, a ser realizado em outubro, com a finalidade de promover o Partido Verde e ao mesmo tempo convidar jovens a conhecer os ideiais e as propostas da sigla. Para tanto, uma comissão organizadora já está formada. 

Segundo Diego Pereira Lima, presidente do PV Jovem Bacia 6, o evento no curto prazo tem dentre os objetivos atrair simpatizantes. Já a médio e longo prazo, a finalidade é conquistar os jovens de modo que estes se tornem militantes e divulgadores tanto da ideologia quanto dos projetos do partido. 

“Uma maneira de também apresentar nossa proposta para os jovens de nossa região é através das redes sociais como orkut, facebook, twitter e blog”, complementou Aline Aparecida de Oliveira, do PV Jovem Osasco.
Outro desafio é criar site ou blog do PV Jovem da Bacia 6,  para disponibilizar e compartilhar informações, agenda de reuniões, eventos e notícias. Em seguida, disponibilizar ficha de filiação online. Ainda, iniciar cadastro da juventude da bacia e demais simpatizantes da sigla de modo a facilitar o contato, assim como melhorar a organização e comunicação. 






sexta-feira, 15 de julho de 2011

Entram em vigor normas mais rígidas para controle da poluição e dos ruídos

Nesta quinta-feira (14/07), o Diário Oficial da União publicou mais duas resoluções do Conama para o Programa de Controle da Poluição do Ar. As novas normas passam a valer a partir de primeiro de janeiro de 2014 para os motociclos e demais ciclomotores. As máquinas rodoviárias têm até primeiro de janeiro de 2015 para cumprir a primeira fase de redução de seus níveis de emissões de poluentes.Numa segunda fase, conforme prevê a Resolução, as máquinas rodoviárias terão de ser aperfeiçoadas até janeiro de 2017 para emitir menos ainda. Nessa fase começam também as reduções para as máquinas agrícolas e, em 2019, o programa deverá estar adequado ao padrão mundial 3, adotado pelos países desenvolvidos que controlam poluição. Há vinte e cinco anos que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) vem debatendo e deliberando sobre o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), ou por Ciclomotores, Motociclos e Similares (Promot), por meio de várias resoluções.

Nas normas divulgadas nesta quinta, ficou estabelecido o limite máximo de emissão de ruídos por máquinas agrícolas e rodoviárias (com uso urbano, como dragagem, rolo compressor, etc) e, as novas fases de controle de emissões de gases por motociclos e ciclomotores (motocicletas, triciclos, etc).Com essas medidas, o Governo espera melhorar a qualidade do ar, com consequente melhoria da saúde pública e o aumento da expectativa de vida da população. Segundo o gerente de Qualidade do Ar, do MMA, Rudolf Noronha, as motocicletas passaram a ser um diferencial no trânsito.

"Antes a indústria vendia, em média, uma moto para quatro carros. Hoje, é um por um, com expectativa de crescimento. Daí a necessidade de ter uma legislação específica, mais rígida, já que as motos emitem muitos poluentes", afirmou.

O mesmo vale para as máquinas rodoviárias (que circulam dentro das cidades). Mais potentes e mais barulhentas, emitem mais poluentes. Mesmo caso daquelas que estão na área rural. Rudolf Noronha lembrou que o programa de controle da poluição do ar tem por base experiências já adotadas em países desenvolvidos e a indústria automobilística é parceira nesta iniciativa.

                                                                       Aída Carla Araújo 

As informações são do site:http://www.mma.gov.br/sitio/index.php

domingo, 10 de julho de 2011

PV Jovem Embu marca presença


Neste domingo dia 11 de julho a executiva do PV Jovem Embu marcou presença na inauguração do Terminal Casa Branca ,realizado em parceria com o governo estadual,o projeto envolve quatro plataformas cobertas para maior comodidade do usuário.Na Foto acima o Presidente da Juventude Robinson Kanibo,a Presidente do PV Sandra,o Prefeito Chico Brito e Rosimeire.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pense

Já não há meio ambiente...Preservemos o terço do ambiente que nos resta.

Veríssimo Andrade

PV Jovem Embu em foco


Sábado no parque
O PV do Embu, o Parque e as mudas de plantas.



No sábado 18 de junho o Partido Verde de Embu das Artes foi para os portões do Parque do Lago Francisco Rizzo presentear a população com mudas de plantas.
Das 8 h da manhã até as 17 h da tarde quem chegava recebia uma muda de planta. Muitas pessoas interessadas conversaram com os militantes que as orientaram no sentido de colaborar com a preservação do meio ambiente.
Até o Prefeito Chico Brito e a Secretária Adjunta de Meio Ambiente Celina Nagata apareceram por lá, conversaram com a gente, elogiaram nossa ação.
Acredito que ações como essas traduzem o espírito do Partido Verde e aproximam as pessoas de nossas ideias, diz Sandra Gama, Presidente Municipal do PV Embu das Artes.
O Evento Sábado no Parque promovido pelo Partido Verde de Embu das Artes, contou com a presença de 06 (seis) dos seu pré-candidatos: John Fernandes, Fernando Cabral (do Divitran), Joelma Oliveira, Cleusa dos Anjos (Tati), Robinson (Kanibo) Presidente Juventude do PV de Embu das Artes, e Miguel Viana.
Próximos eventos estão sendo programados no sentido de fazer com que o PV seja conhecido no Município e que mais pessoas participem e se filiem.

Para ler a matéria na íntegra acessem o site: www.horaexata.com.br

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pense

Política se faz conversando e discutindo, não gritando... Política se faz ouvindo e somando, não subtraindo. Crescer na política é fazer simplesmente o que precisa ser feito, deixando com que os beneficiados participem com o sentimento da conquista. O mérito é de quem conquistou com o anseio, esta é a alma da obra.


Jean Carlos Sestrem

domingo, 3 de julho de 2011

Uma boa notícia para o meio ambiente: chega ao mercado o 1º açúcar sustentável


A primeira certificação de acordo com o padrão de sustentabilidade ambiental e social da Bonsucro é a da usina Raízen Maracaí, com uma produção de mais de 130 mil toneladas de açúcar e 63 mil metros cúbicos de etanol. O primeiro comprador do açúcar certificado foi a engarrafadora local da Coca Cola.
Bonsucro é uma iniciativa mundial por parte de múltiplas partes interessadas para reduzir os impactos ambientais e sociais da produção de cana-de-açúcar. Ela foi desenvolvida a partir de outro movimento mais antigo, a Iniciativa pela Melhor Açúcar-de-Cana, da Rede WWF. O padrão Bonsucro de melhor manejo da cana-de-açúcar identifica e trata dos principais impactos sociais e ambientais da produção de cana-de-açúcar em áreas como a adequação à legislação, impactos sobre a biodiversidade e os ecossistemas, direitos humanos, produção e processamento, estabelecendo indicadores de melhoria contínua.
“Como parte de nossos esforços para tornar sustentável a base do mercado mundial de açúcar, o foco da Rede WWF será, agora, trabalhar junto aos produtores para promover a certificação conforme o padrão Bonsucro, bem como trabalhar com os líderes da indústria e com seus principais compradores para que eles assumam o compromisso em relação a seus fornecedores”, disse Ogorzalek.
“O Brasil demonstrou ter grande liderança ao fazer ao fazer com que a indústria se aproxime de um modelo de negócio mais sustentável. A Rede WWF continua compromissada com o trabalho junto às partes interessadas nessa região para monitorar e continuar a aperfeiçoar os padrões, e garantir que eles resultem, efetivamente, na conservação do meio ambiente.”
"Considerando a demanda por água da lavoura de cana de açúcar, a certificação é um alento para o futuro mais sustentável do cultivo, para fazer frente às necessidades globais de biocombustíveis, que certamente irá alavancar o cultivo de cana", disse Samuel Barreto, coordenador do Programa Água para a Vida, do WWF-Brasil. Além disso, segundo Barrêto, o estimulo à participação é da cadeia produtiva é fundamental para estimular e promover boa governança nas bacias hidrográficas.
Para o coordenador do Programa Agricultura e Meio Ambiente, do WWF-Brasil, Cássio Franco Moreira, coordenador do Programa Agricultura e Meio Ambiente do WWF-Brasil, trata-se de um avanço considerável para garantir a sustentabilidade ambiental futura da produção de açúcar e etanol.

Força Verde


Todos juntos apoiando a mesma idéia...Porque o mundo precisa respirar.

PV



O presidente da Juventude Robinson Kanibo,a jornalista Silvia Bloch e Joelma Oliveira todos em prol do verde.

Mais Verde


A distribuição de mudas ocorreu em frente ao parque...o presidente da Juventude Robinson Kanibo permaneceu no parque durante todo o evento.

Parque Francisco Rizzo


Em comemoração a semana do meio ambiente a equipe do PV Jovem distribui mudas juntamente com os alunos de meio ambiente da ETEC Guaracy Silveira ...porque a natureza precisa se multiplicar.